HISTÓRIA REAL (Spina)

Nascido no interior,

conheceu Dágma, uma

jovem incrivelmente bonita.

 

Passado algum tempo, veio a

casar-se com ela, tiveram onze

filhos; uma alegria ímpar, inaudita.

Claro, eles tiveram muitas lutas:

venceram todas (a fé grita!).

 

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Batalhou de sol

a sol, dedicou-se,

foi nosso suporte.

 

Doou-se por inteiro de janeiro

a janeiro, sempre priorizando a

família, tornamo-nos o seu norte.

Homem reto, justo, um exemplo

para todos; um fiel consorte.

 

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Esposa sábia, uma

parceira em quaisquer

situações, mãe exemplar.

 

Dona Dágma, cúmplice na lida,

ponto de equilíbrio da família:

conjugou bem o verbo amar.

Fez sempre o seu melhor

por todos nós sem hesitar.

 

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Guardamos no coração

todos as orientações

por eles ensinadas.

 

As lições deles eram diárias,

quase sempre dadas por meio

de exemplos, nem sempre faladas.

Ensinaram-nos a praticar o bem,

também a evitar as ciladas.

 

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Éramos onze filhos

(duas meninas), hoje

somos apenas nove.

 

Foram-se os nossos pais, eles

estarão sempre conosco no legado:

cada princípio ensinado nos move.

Eles superaram-se. Até hoje, a

vida deles a muitos comove.

 

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Mônica, Lia, João;

Gê, Marcos, Carlos;

Walter, eu, Taquinho.

 

Ainda bebê, veio a falecer

o 'Zé Antônio' (segundo mais

velho); outro falecido é 'Jorginho',

nosso caçula. Aos pais, como

aos irmãos, o nosso carinho.

 

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Spina, estilo poético criado por Ronnaldo de Andrade.

 

[Imagem do Google].