Ao Dois De Julho

“Independência ou morte”

Dom Pedro fez um barulho

Que forçou um novo norte

E nos devolveu o orgulho.

Mas só mostramos grandeza

À coroa portuguesa,

Com braço erguido e mão forte,

Na Bahia, ao dois de julho.

“Independência ou morte”

Dom Pedro fez um barulho.

Ao amigo poeta Chico Góis, grato pela belíssima interação.

DOIS DE JULHO

A liberdade que o grito,

Do Ipiranga acenou,

Só em Pirajá, tenho dito,

Com sangue se conquistou!

Dois de julho, foi o dia

Que sob o sol da Bahia

Com seu brilho infinito,

Só então se confirmou,

A liberdade que o grito

Do Ipiranga acenou.

(Chico Góis)

Maravilhosa interação da poetisa Carmen Cristal:

BAHIA, DOIS DE JULHO

Era mil oitocentos e vinte e três

Da Bahia vem o exemplo de união

Braços fortes dos bravos em sensatez

Brasileiros, para libertar a nação.

Expulsos os invasores!

Em noites negras de horrores!

A pátria então se refez!

Libertos da escravidão!

Era mil oitocentos e vinte e três

Da Bahia vem o exemplo de união!

Povo que luta, não aceita ser escravo,

É gigante por conta de ser guerreiro

Pelo futuro, tombaram nossos bravos

Gente valente! nação! povo guerreiro!

Lutando por liberdade,

Morrem justos em verdade!

Pois quem não nasceu cativo,

Não carrega cativeiro!

Povo que luta, não aceita ser escravo,

É gigante por conta de ser guerreiro!

(Carmen Cristal)

O experimental redonde é um estilo de autoria do poeta Francisco de Assis Góis.

Humberto Cláudio
Enviado por Humberto Cláudio em 29/06/2023
Reeditado em 02/07/2023
Código do texto: T7825466
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