COLETÂNEA DE REDONDES
TEMPOS DE CRIANÇA
Saudade no peito mora,
Dos meus tempos de criança,
Venho recordar agora,
O que guardo na lembrança.
Dias de felicidade,
Quando não havia maldade.
No romper de minha aurora,
Do amor a esperança,
Saudade no peito mora,
Dos meus tempos de criança.
Fortaleza, 18/04/2023.
TEU OLHAR
Quando vejo o teu olhar,
O amor no peito rola,
Como flores a brotar,
Pra tristeza não dou bola.
Coração acelerado,
Sinto-me por Deus lembrado.
Tal flores desabrochar,
Só teu amor me consola,
Quando vejo o teu olhar,
O amor no peito rola.
Fortaleza, 18/04/2023.
COMO LUZES
Teus olhos são como luzes,
De brilho no firmamento,
Dos momentos mais felizes,
Que trazem contentamentos.
São estrelas reluzentes,
Que me deixa mais contente.
Transporto pesadas cruzes,
Sem dizer qualquer lamento,
Teus olhos são como luzes,
De brilho no firmamento.
Fortaleza, 19/04/2023.
DÓI DEMAIS
A saudade dói demais,
Espinha-me no meu peito,
Peço forças divinais,
No vazio do nosso leito.
Ouço batidas na porta,
Somente Deus me conforta.
Parece-me vendavais,
Com mais nada me deleito,
A saudade dói demais,
Espinha-me no meu peito.
Fortaleza, 21/04/2023.
MORENA
Nada é mais salutar,
Que beijos desta menina,
Sob os raios do luar,
Coisa boa que fascina.
Tem cheiro de açucena,
Na pele desta morena.
Em sonhos vou murmurar,
Deslizo em pele fina,
Nada é mais salutar,
Que beijos desta menina.
Fortaleza, 23/04/2023.
BORBOLETAS
Batem asas borboletas,
No jardim por sobre flores,
Bailando belas retretas,
No mais lindo dos amores.
Flores de diversas cores,
Exalam doces sabores.
Sobre flores violetas,
Espalham os seus olores,
Batem asas borboletas,
No jardim por sobre flores.
Fortaleza, 23/04/2023.
Redonde estilo poético criado pelo poeta Francisco de Assis Góis.