Ratos
Ebulição dos sentidos...
Atmosfera de petróleo
Na casa fedida e tenebrosa...
O canto dos morcegos
Tateado no escuros
Pregos...
Tábuas...
Ecos da marcenaria
Faz sentido
Gato no muro do vizinho..
Surreal
As horas de algodão
Encrava os larápios.
FAZ DA ToLiCe
VIagem ao fundo...
Da cabeça oca que rasga...
A ponta que não começa ou apaga
Quer forma de não existir
Na horas da preguiça
A raiva cristalina e morta..
Um
Erro um acerto
Da cadeira
Que não balança
Raio de algodão
Um amontado de palavras
Jogadas no vazio branco.
Quer arrotar um sentido
Que nada diz ou fala
Versos reversos entrevistados
Na hora do lanche
Nada diz
Enche o cântaro
Das construções assimétricas
O
Bailar
Dos
Ventos
Chacoalha
Olhos
No
Ponto cego
Vai
A
Valsinha
Da
Princesinha
No
Bailinho
Arrasta os pé de feijão
Uma catarro de poesia azeda
No carro
Da
Vida
Que a asa cansada
Abre a vontade de gritar
Um desabafo
Que vão e vem
No compasso da eternidade
Blusas da magia
Das horas mortas
Que perdeu tempo
E curiosidade
Ao ler
E
Reler
As pompas da maçã verde
Madura e amada que se segue
Escrita no latão...
Ufa!!!!
Acabou..