Os fantasmas de Belém
Há muitos anos, quando estavam ensaiando com a orquestra e se ensaiava das 18:30 até as 20:30, quando já não tinha mais ninguém lá, só tinha o vigia e as pessoas que ficavam ensaiando com a orquestra. Ao executarem uma das músicas, ouviram o som de alguém tocando um piano. Parecia ser na sala do lado e aquele barulho estava começando a incomodar, aquela melodia estava atrapalhando. O regente pediu para irem lá do lado e pedir para que aquela pessoa parasse de tocar, mas a sala estava vazia e fechada. Foram na sala do lado e não tinha ninguém. As paredes eram, tipo uma divisória, não era de concreto, então dava para ouvir bastante. Então foram de sala em sala procurando e não tinha ninguém, só tinha as pessoas da orquestra, daí perguntaram ao vigilante ‘Tem alguém aqui além da gente? Tem alguém tocando piano?’ – O vigia disse que não. Sentaram novamente e começaram a executar novamente a música e o piano voltou a tocar e todo mundo escutou e mandaram voltar de novo na sala e disseram que não, pois estavam num misto de medo e achando graça daquilo tudo. O piano continuou a tocar, mas não tinha ninguém.
Até hoje ouve-se histórias de colegas que trabalham lá. Bem, naquela época era recruta e era turno e um colega meu ficou na área do porto e outro na escola, onde tinha as salas e tal. Sentado no início do corredor, era quase 2 horas da manhã e no primeiro momento, pensou ter cochilado e não tinha visto alguém passar, por que a luz da última sala do corredor estava acesa. Mas havia tanto cansasso, que acharam estranho. Começaram a ouvir barulho de mesas e cadeiras se arrastando, como se alguém estivesse ajeitando a sala, nessa hora pensaram que alguém pudesse estar estudando, mas o período das aulas terminavam até as 22 horas. Mas quando abriram a porta não tinha nada.
Num grupo de teatro uma das apresentações foi no Pólo Joalheiro. Nesse dia, algumas pessoas do grupo falaram sentir algo de estranho, um clima pesado no lugar, ainda mais que estava de dia, muito quente e o espaço é conhecido pelas grandes rebeliões e as celas que carregam uma áurea muito negativa. Depois da apresentação, o pessoal se reuniu para bater uma foto, todo mundo estava feliz por que tudo saiu conforme o planejado, exceto por um detalhe, a foto. Depois que vimos a foto, notamos duas coisas diferentes, duas mãos soltas no meio da galera, até hoje, ninguém sabe dá onde elas vieram, pois na hora, não havia ninguém lá, que se podia dizer – ahh é da fulana – Não! Não havia ninguém lá, isso é um mistério.