A POSTOS, NA SALA DE EMBARQUE
De repente, me dói a cabeça,
E nada mesmo me anima.
No peito, aperto culmina...
Problema, requer que o esqueça,
Se quero que não pereça.
Como punhal, arde a angina.
Ah, lá se vão os meus planos,
Peça, teatro, compromisso,
Pois não quero ser omisso.
Foram dias, meses anos,
Ora risco a sofrer danos...
Não quero passar por isso.
Talvez eu vá ao hospital
Pra atendimento em emergência,
Preciso tratar com urgência
Desse mal, talvez, fatal.
Perdoem esse ser mortal.
Coração sofre em falência.
Se for por mim, sararei.
Confio no poder divino
Que não me deixa sem tino.
Por Seu poder, voltarei,
Seu Nome, eu lovarei.
Deus é minha luz, meu destino.
Seja qual for meu final,
Nada, nada temerei;
Firme na fé, seguirei.
Pois meu destino, afinal
É ter vida eternal.
Para a Glória, um dia irei.
Sei, a vida é uma passagem
Só de ida e mais que isto,
Bem melhor do que previsto.
Não tem volta, nessa viagem,
Pleno de amor na bagagem:
Vida eterna em Jesus Cristo.
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Agora, ao postar esta poesia, me sinto bem melhor e espero não precisar de ir ao pronto atendimento.
Tenho a peça de Natal das crianças da Igreja no próximo domingo e preciso estar bem para isso. Conto com suas orações.