PORTUGUÊS NÃO É PARA FRACOS!  (redonde)

 

Bota a calça e calça a bota,

disso tudo eu acho é graça,

pois quem sua bota, bota,

uma calça nunca calça ...

Nossa língua portuguesa

exige muita destreza;

não se perca nessa rota,

de rogado não se faça!

Bota a calça e calça a bota,

disso tudo eu acho é graça.

­(ChicoDeAssis)

 

*Redonde é um estilo poético criado por Francisco de Assis Góis.
Conheça a sua teoria literária seguindo o link abaixo:
https://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/7124216

 

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Agradeço ao poeta Jacó Filho pela sua bela Ineração.

 

APRENDA PORTUGUES (redonde)

 

Peça para ver a peça,

Que ensina português,

Porque o roteiro versa,

Sobre o verso que fez,

O poeta como autor,

Pra instruir o ator,

Que de aprender tem pressa,

E ouve mais de uma vez,

Peça para ver a peça,

Que ensina português.

(Jacó Filho)

 

Agradeço a poetisa Aila Brito por sua interação.

 

AO BOTAR A CALÇA E A BATA - (redonde)
 

Ao botar a calça e a bota

Sê prudente logo cedo

Calça a bota e antes bata

Meu conselho a ti eu cedo

Evita-se de antemão

A aranha e o escorpião

Também alguma barata

Além do susto e do medo

Ao botar a calça e a bota

Sê prudente logo cedo.

(Aila Brito)

 

Agradeço ao poeta Alberto Valença Lima por sua interação.

 

É CEDO, MAS EU NÃO CEDO (redonde)

 

É cedo, mas eu não cedo

Dou-lhe esse xeque, e lhe venço!

Não se furte ao nosso censo!

Passo-lhe um cheque em segredo,

Pois se essa cela não sela,

Nem com selo, nem com vela,

Você não deve ter medo

Nem precisa ficar tenso!

É cedo, mas eu não cedo

Dou-lhe esse xeque, e lhe venço!

(Alberto Valença Lima)

 

Agradeço a querida poetisa Erivas Lucena por sua interação.

 

TRI(VELAS) (Redonde)

 

Ice a VELA, apague a VELA

Deixe o barco a derivar

Veja que linda aquarela

Hoje o céu tem pra nos dar!

Um convite para dois

Não deixemos pra depois. 

Nosso sono, o luar VELA

Vamos amar e sonhar,

Ice a VELA, apague a VELA

Deixe o barco a derivar!

(Erivas Lucena)

 

Agradeço ao poeta Jota Garcia por sua interação.

 

De vivo, é que vivo longe

Distante de causar pena,

Estou pagando a minha pena

Ao viver aqui tão só.

 

Uma pena que muito vale,

É a pena do pavão,

Mas de tudo o que mais vale

É ter da pena o perdão.

 

O que me vale é ver o vale

Bem ali ao pé do monte.

Quanto é que isto vale?

Se alguém souber me conte.

(Jota Garcia)

 

ChicoDeGois
Enviado por ChicoDeGois em 22/11/2022
Reeditado em 10/03/2023
Código do texto: T7655284
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