SETE DE SETEMBRO – (redonde)

 

Independência ou morte!

Nosso regente bradou ...

E o Brasil de sul a norte,

do jugo se libertou!

Foi num sete de setembro,

que no Ipiranga, relembro;

conduzindo a própria sorte

um povo se alevantou ...

Independência ou morte!

Nosso regente bradou.

(Francisco de Assis Góis)

 

AO DIA SETE DE SETEMBRO

 

Mancebos, que sois a esperança
Do majestoso Brasil;
Mancebos, que inda tão tenros
Sabeis de louro gentil
Adornar o pátrio dia,
Nosso dia senhoril!

Eis que assomou sobre os montes
Além, sobre a antiga serra,
Entre mil nuvens de rosa,
O dia de nossa terra;
Aquele que para a Pátria
Milhões de glórias encerra.

Foi hoje que o Lusitano,
Que o filho de além do mar,
Despertou com forte brado
A Pátria que era a sonhar,
Que nem sequer escutava
A liberdade a expirar.

E o brado: — "Livres ou mortos"
Lá nos bosques retumbou;
E mais contente o Ipiranga
As suas águas rolou;
E o eco dalta montanha
Todo o Brasil ecoou.

E as montanhas lá do Sul,
E as montanhas lá do Norte,
Repetiram em seus cumes:
Sempre ser livres ou morte...
E lá na luta renhida
Cada qual luta mais forte.

Sim, nos combates que, ousados,
Travaram cem contra mil,
O mancebo que nascera
Sob este azul céu de anil,
Forte como um Bonaparte,
Batia o forte fuzil.

E cada qual no combate
Ao ribombar do canhão
Queria à custa da vida
Dar à Pátria salvação,
Vingar a terra natal
Daviltante servidão.

Eia, pois, flores da Pátria,
Esprançosa mocidade!
Que os Andradas e os Machados
Do alto da Eternidade
Contentes vos abençoam
No dia da Liberdade.

(Castro Alves)

 

 

*Redonde é um estilo poético criado por Francisco de Assis Góis.
Conheça a sua teoria literária seguindo o link abaixo:
https://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/7124216

 

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Agradeço ao poeta Maurício de Oliveira por sua interação.

 

Sete de Setembro

 

Uma data inesquecida 

Foi a independência 

Desta terra tão querida 

Tenhamos reverência 

Grande data do Brasil 

Cheio de encantos mil 

Uma história inaltecida 

Um bradado de sapiência 

Uma data inesquecida 

Foi a independência.

(Mauricio de Oliveira)

 

Agradeço a querida poetisa Erivas Lucena por sua interação.

 

SEM JUGO (redonde)

 

Brasil, sê independente

De norte a sul, leste a oeste!

Que teu povo tenha em mente

Um infinito azul celeste,

Expressando liberdade

Com plena veracidade.

Num combate renitente

Do jugo - a maldita peste!-

Brasil, sê independente,

De Norte a sul, leste a oeste!

(Erivas Lucena)

 

Agradeço ao poeta Paulo Miranda por sua interação.

 

com o seu grito de guerra...

no horizonte ele surgiu...

contudo a esperança enterra...

ao ameaçar com o fuzil...

e se dizendo imbroxável...

o seu feito conseguiu...

tornando irrecuperável...

a divisão do Brasil...

e a pacificação emperra

no horizonte ele surgiu

com o seu grito de guerra...

(Paulo Miranda)

 

Agradeço ao poeta Humberto Cláudio por sua interação.

 

INDEPENDÊNCIA (redonde)

 

Do Ipiranga ouviu-se um grito

Que o povo encheu de alegria,

Ecoando no infinito

E das trevas fez-se o dia.

Era a voz da resistência

A clamar: independência,

Ou a morte no conflito!

Nunca mais a tirania!

Do Ipiranga ouviu-se um grito

Que o povo encheu de alegria!

(Humberto Cláudio)

ChicoDeGois e Castro Alves.
Enviado por ChicoDeGois em 06/09/2022
Reeditado em 12/09/2022
Código do texto: T7599750
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