ode ao nada - manifesto

as palavras escritas compulsivamente e sem sentido, me protegem,

sem elas, fico nua dos meus fantasmas e sinto frio.

a estranheza das idéias me embala e o conforto está no desvio insuspeito de dúvidas.

proteção efêmera de uma rosa em suspensão... que deixa de ser ao sabor do tempo ido.

e, se tua origem se esvai, a biologia não faz mais sentido, aqui.

está sob a terra pedaços de rosas, de mim, de tudo transformado em um novo nada, ciclos de regeneração.

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Divinare.

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acredito na grandeza do pequeno e dos vermes que nos trazem às sombras reluzentes, fora do esteio da razão utilitarista porque há mais indícios daquilo que se foi descoberto sob um véu de poeira bendita.

o nada somos nós enquanto existentes pregnantes de tudo

Ser e Tempo

Sermos Nós