EM DÍSTICOS DE AMOR...

Eu vejo aqui o Homem pelo mundo afora

Viver da exploração, da guerra que apavora...

Pedi explicação ao mar... Mas não me disse...

Tentei achar no chão uma razão, crendice,

Mas quem me disse foi o silêncio inesgotável

Daquele calmo, e em paz azul do céu notável...

Ele falou da chuva que implora o chão

Na seca que perdoa o Homem sem razão

Ele falou da vida que se regenera

Em seu momento certo e traz a primavera...

Escute filho, embora, a dor nasça na aurora

O amor traz o alívio certo... À exata hora...

Autor: André Luiz Pinheiro

09/04/2022