ATÉ QUE ACORDEI (Spina)
Barulhos de galhos
quebrando, som de
folhas secas, pisadas.
Uma abundante teia de aranha,
úmida, maquia meu rosto tenso;
espero estar longe de chapadas.
Olhando para todas as direções,
nada enxergo, nada de estradas!
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Vislumbro o caminho
nessa penumbra, sob
direção do vagalume.
Nenhuma estrela apareceu no céu,
muitos sons escuto neste matagal;
não pretendo aqui fazer queixume!
Estou, sim, perdido nesta aventura:
Ja, já desperto-me desse negrume.
/////
Acordei. Tudo foi
um grande sonho,
verve dos Spinas.
O despertar possibilitou o descerrar
dos olhos, experienciei o aurorescer
tão ansiado, revelando as campinas;
oportunidade para viver outra manhã,
Bora trabalhar, calcei minhas botinas.
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Spina, estilo poético criado por Ronnaldo de Andrade.
[Imagem do Google]