As vezes não sobra nada!
Um buraco de lagrimas.
Uma dor sem fim e tudo mudou nada é mais como era antes, o seu melhor hoje não chega perto do que você foi, o tempo tirou muito da menina que você foi com a sua dor nasceu o ego e levou a sua pureza.
O Ego é o retrato do fracasso, um olhar de escarnio sobre a própria dor.
As vezes não sobra nada e o tempo a menina levou e não sobrou nada.
Talvez sobrou o ego, um sorriso de canto esconde a profunda dor sobre os escombros do amor quem sabe se sentiu e nem permitiu que fosse sentido!(ego) Um disfarce, pois não sobrou nada apenas o esqueleto que carregava a sua formosura nos escombros da historia.
O que sobra é apenas lembranças de um tempo que não retorna, mas se não pode ser revivido, não sobrou nada, nenhuma matéria que possa ser tocada, apenas lembranças, só pó e lagrimas.
As vezes não sobra nada.