RASTEIRA DE ESCORPIÃO

O planeta terra poderá ter o tamanho de uma cabeça,

Esfera, pensante, psicodélica.

A massa e suas proporções em face a insignificância de um átomo.

O universo por ser a porção maior

Poderá ser o grande engolidor de sistemas.

Um dragão cósmico que um dia engolirá o sistema solar!

Assim como já engoliu a grande luz, de zilhões de megatons

E vomitou a via láctea, entre nebulosas, Andrômeda,

E muitas constelações e galáxias!

Ato contínuo, loucura!

Feito viagem infinita, nessa linha de Imaginação.

Assim eu penso. Assim assado...

E há os que pensam diferente,

Sonhando em comprá-lo

Um mundo só pra si...

É óbvio que não, jamais serão donos dele.

Senão de forma subjetiva.

O que supostamente terão, é o tamanho e ou,

A porção tocante a cada um.

Afinal, o que somos e o que podemos? Tudo, ou nada?

Virando a ampulheta do tempo,

Em um ato de espera da resposta,

Continuará reverberar a mãe natureza, perfeccionista,

E nos iluminar o grande sol,

Dando luz e calor a essa terra cansada que não é do homem,

Mas gira em seu benefício e não em torno de sua ambição.

E que assim seja; o dia, a noite, as estrelas, a lua, o vento,

O mar, os rios e seus veios e tudo o que na natureza há.

Acredito que não estamos aqui por acaso,

Esse lugar não foi criado para acolher só o sofrimento

Fomos escolhidos para viver aqui e viver bem.

Sendo assim, temos direito ao usufruto do que aqui está,

Seja pão ou seja vinho, tudo nos espera.

Que cada um, sabiamente saiba conquistar o seu quinhão;

E se você ainda não usufrui do que supostamente lhe pertence,

Deve ser porque o que é seu, ainda está sendo preparado,

Ou quem sabe, alguém lhe deu, ou está lhe dando uma

“Rasteira de escorpião” Se é que me faço entender.