A MENINA
Na praça, a menina estava.
Sempre, ali, com sol ou chuva...
Quem, por lá, passava, doava.
Cansada de estar na rua;
Ela queria uma casa sua.
Desejava um basta na realidade árdua.
Esperança já não tinha,
Mas queria esta façanha.
De sonhar não tinha medo ou vergonha.
A menina aspirava dignidade!
DECANTO POÉTICO: Experimental criado por Norma Aparecida Silveira Moraes.
INTERAÇÃO DE NORMA APARECIDA SILVEIRA MORAES
TRISTE SINA
Tão triste vivia a menina
Morava na rua, triste sina
Dormia no chão da esquina
Mas ela sonhava com a felicidade
Ansiava por uma oportunidade
De sair da rua, uma possibilidade
Ela só queria mesmo ter uma lar
Ela só desejava ser amada, amar
E precisava continuar a acreditar
Não podia parar de sonhar