Meus termos
Calçadas da fama. Calçados do orgulho. Um corpo, uma pele, um sentido, uma solidão. Um termo, um veneno, um refúgio. Uma atônita vida que passa enquanto tudo se desfaz.
Rumores vem, raridades se passam. Rotas que se perdem segredos eternos de quem não quer dizer. Ninguém perfeitamente são deseja isso.
Um dia qualquer fugido da morte e aberto a vida. O teatro dos invisíveis termos. O terror que aflinge e detona a atmosfera inteira para provar a qualquer um que ninguém é de ferro, numa tarde bela da beira mar de Fortaleza.
Só o mar é capaz de lavar a alma que se perde a olhar. Não existe soberba vida, nem soberba morte. Existe o contemplar do vento que assola a imensidão de um escuro continuo.