SERÁ, ALGUM DIA, SAUDADE?
Hoje está tão macambúzio,
Segue assim, se definhando,
Pouco a pouco se finando,
Indo a cinzas, quase fúsil,
Larvas lhe fazem de indúsio,
Seu fim já vão confirmando.
Querem tirar seu legado
Seu patrimônio heráldico,
Desse tesouro, afastado,
Medular rio esmeráldico:
Coração dilacerado.
Já depois do suspiro, o último,
Inerte, inume a jazer,
Esquecido, a desfazer
Em inválido ictiúltimo.
Em Limbo, essa é a realidade:
Já está cancelado em vida.
Sua convivência em descida...
Será, algum dia, saudade?
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Brilhante interação do Mestre Jacó Filho.
Jacó Filho
Com as atenções nas dores,
Não vemos toda beleza,
Que nos traz a Natureza,
Nem o perfume das flores...