Entre! 
 
 
Entre os loucos eu era uma 
Uma louca quase perfeita 
Perfeita era a busca na mente 
Mente que abrigava a verdade, 
 
Verdade
na mente que não mente 
Mente as palavras aqui e ali 
Ali construíram muros e pontos 
Pontos, virgulas e reticencias, 
 
Reticencias
eu pulei 
Pulei no espaço vago 
Vago e divago devagar 
Devagar pareço mais louca, 
 
Louca
penso e repenso 
Repenso e sai um verso 
Verso estranho entre tantos 
Tantos poemas já somam, 
 
Somam
as minhas prosas 
Prosas de mulher misteriosa 
Misteriosa e quase louca 
Louca eu abro a porta: Entre! 





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