Eita que dor nas costas
Hoje, levantei torta
Sonhei com a consagrada
Batendo na minha porta
Oh dor desgraçada
Dor da idade e da vida
Das costas para as pernas
Batendo comprida
Trouxe uma zabumba
Começou marcar o ponto
Cada grave que bumba
Sinto todo o balanço
Oh dor desgraçada
Dei bom deitar nessa rede
Deitei, assim de lado,
E a dor virou trompete
Ficou mais triste e suave
Se der uma mexida
Desarruma a nave
E a turbulência será comprida
Vou é ficar aqui na minha
Deitadinha assim de lado
Lembrar do sonho com a consagrada:
Sexo, plantas, filosofia e gatos.