POEMA PÓSTUMO - Fadado ao esquecimento
A mente, em fim, desligada,
Jazeu sem respiração,
No corpo, nenhuma ação,
Gusano, em fome danada,
Em chorume, desce ao nada.
Esquecido, sem razão.
A mente, em fim, desligada,
Esquecido, sem razão. .
No Limbo pobre e esquecido,
Morto o poeta, ali jaz.
Reles mortal, se desfaz.
Ao pó, volta decaído,
Mero mortal putrescido.
Afinal, descansa em paz.
No Limbo, pobre e esquecido
Afinal, descansa em paz.