o homem do tecido elétrico
um homem conta estrelas comigo. pois só idealistas
é quem tem olhar para aparições,
(trocamos olhares. mas sem quebrar vidros)
a sorrirem, em seu estranho idioma
sonatas de estrelas enfurecidas
apontam sua arma, mar. acima.
porque sem lua, sozinhos, ficam como 1´página sem porta. de abrir mundos.
o homem do tecido elétrico/ em sua casa é pura construção.
desaparece a cada receio noturno de sonhar quases.
é arredio. por cada fresta cerrada, em meus cílios, grudado
de ressacas vigorosas, me faz
nua. sedutores de sonhos. a cada respiro
sôfregos por céu aberto.
se sorriem.
nada de mais, precisam
.
pupilas