A morte

quem poderá nos alertar quando essa estiveres chegando,

ninguém.

Ela vem em silêncio, como se não quisesse nada, e vai levando toda nossa marca, toda nossa história, todos os nossos medos, anseios e até mesmo felicidade.

Sinto como se a cada novo instante, ela estivesse chegando e querendo levar-me, mas com toda minha força, meu ego, meu "eu" ela não consegue.

As vezes sou dura na queda, ou ela não me queres tanto, como pensávamos querer;

e vai sendo assim: dia a dia, mês a cada mês e ano a cada ano, dando ânimo, desprezo, vou recomeçando como do começo,

vendo que ainda estou aqui, vou enchendo-me de alegrias e desejos, oh, morte.... não me leve, daqui não quero sair, quero ficares'

mas caso queiras que Contigo eu vá, não venhas sem avisar,

deixe-me anunciar a minha partida, a minha história interrompida,

o meu amor, jamais vívido,

o qual jamais serás esquecido.

Tainara Lima
Enviado por Tainara Lima em 27/09/2020
Código do texto: T7073225
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