Livre
Te deixarei ir;
e tu irás...
Como te impedir?
Se és rio...
Não volta atrás.
Prefiro o martírio
às águas mortas
ao amor fugaz
às carícias tortas...
Elvis
Luzes de neon;
Rock in roll;
música e tom…
Do heavy-metal
o que restou?
Bem ou mal?...
Amores e afins...
O tempo embotou
a calça jeans...
Volúvel
Paixão insana, perjura,
levas ao delírio...
Eis a tortura...
Ora é chama,
feito um círio
que se inflama;
ora se apaga
vem o martírio;
a solidão vaga...
Mística
Uma alma aberta
às flébeis auroras
ao sol flerta
em cada amanhecer;
às mesmas horas
cristalinas do ser.
O orvalho bebes
e terço oras
junto às plebes...
Taças
Uma, duas, três...
Penso em você,
entorno de vez...
Uma palavra falsa;
luzes e fumacê;
tudo sai de graça...
E me derramo;
ninguém me crê,
mas te amo...
Dançarina
Nesse teu jogo
de strip-tease
não vale rogo
Corpo é tudo,
e dólar: please...
de cem, sobretudo...
Mas na madrugada
sob a marquise
solidão é espada.
Esta é uma série de medianeiros que ainda não havia publicado por aqui e estavam prontos desde 2014 ou 2015, não lembro direito. como tem coisa demais para eu postar ainda, vou colocando em séries para acabar logo com isso. Espero que gostem e não se cansem. prometo que logo as séries acabarão. rsrs
IMAGENS: @by Google