Darwin na cor amarela
Não guardo rancor
Ou apavoro
Tiro o líquido da uva que brota em boçais.
Por mais que os vitrais de Barcelona
Me iluminem a vista
Estou sempre a espera de parcimônia
Há quem diga que os reis discorrem de
Um império colossal ,que seduz nossos sentidos e afloram os desvios.
Há flores espalhadas pelas curvas de escadas darwinistas ,que recobrem o cheiro estupefato de países aclamados pelo povo
E ai de quem ousa proferir um gesto morno na calada da noite onde os leões mais céticos se escondem,
A culpa tão doce que enfeita a mesa de um jantar homogêneo. Na pilastra o tempo reverbera um único segundo ,com um poder triunfal.