Darwin na cor amarela

Não guardo rancor

Ou apavoro

Tiro o líquido da uva que brota em boçais.

Por mais que os vitrais de Barcelona

Me iluminem a vista

Estou sempre a espera de parcimônia

Há quem diga que os reis discorrem de

Um império colossal ,que seduz nossos sentidos e afloram os desvios.

Há flores espalhadas pelas curvas de escadas darwinistas ,que recobrem o cheiro estupefato de países aclamados pelo povo

E ai de quem ousa proferir um gesto morno na calada da noite onde os leões mais céticos se escondem,

A culpa tão doce que enfeita a mesa de um jantar homogêneo. Na pilastra o tempo reverbera um único segundo ,com um poder triunfal.

Daniel Nascimento
Enviado por Daniel Nascimento em 22/05/2020
Reeditado em 23/05/2020
Código do texto: T6955351
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