Depois do temporal- Almognose- 112
Depois do temporal- Almognose
Agora na estiagem vivemos ,e vêem
A seca em alguns lugares ,vem,
Norte teve suas tréguas também
Agora no Paraná rachaduras tem
No solo gentil de nossa pátria de bem
Brasil de encantos e belezas,sem fim
Jorra alegria que só se apaga no motim
Da doença ou tragédias enfim
Doçuras,encantos ,desencantos,sim
De sentimentos,uma variedade ,em mim
Prescrutamos o céu ; e então Daniel ?
É chegada a hora do fim ou do infiel
O que não crê no amor sem fim do cordel
Transportado por escudeiro num corcel
Cordeiro da esperança de todo fiel.
Na terra ,as dores do parto nós temos
Já vem veloz a muito tempo e cremos
Na Divina providência que teremos
Alívio e transformação que queremos
Com rei absoluto,eterno,que tivemos.
Aqui e nos céus permanece enfim;
Amor maior do pai, o eterno ,tem sim
Nos deu a vida de uma vez por todas,Efraim
Seu sangue é a marca , trazemos; também em mim
Nos liberta do corpo da morte,na fé , não é o fim
Estilo criado por Ana Lúcia S Paiva