Vida maldita do campo
A brisa fria em meu rosto
Antes de mim passa sempre entre as matas sofridas da região,
Sento em frente a velha casa sem energia
Sentindo cheiro de merda de vaca e das aguas do rio
Bem a frente depois dessa mata;
Sento no escuro e vejo piscar
Verde- preto, preto- verde,
O sonho vestido de lembrança,
Que saudade da historia vivida antes de tudo se acabar.
Muitos hoje em dia dizem: “ isso aqui que é o melhor”
Matam, violam e desprezam o que eles dizem ser o pior.
Vida triste desejada, vida boa desprezada.
Triste mesmo é a mente dos teus filhos polida e moldada
Gerações e gerações
De conservadores do que é simples e poético
Do que é natural e esforçado desvalorizados e mastigados
Mal sabem hoje em dia
Que as soluções dos problemas que arrumaram
Estão sendo servido ao dente para os porcos que eles próprios criaram.