PEQUENO ESPAÇO
Talvez,
Tivera eu
Um Pequeno,
Tempo.
Nesta vida
Sonhar!
Viver o real
Amar!
E quem ainda.
Posso ser!
Apenas humano?
E a real...
A ordem,
Vigente,
Mudar.
Para
Melhor
Entender.
Queira,
eu,
Queiramos nós
Apenas
Um pouco,
Deste jogo,
Real,
Instantâneo
Momentâneo...
Entender?
Quem mais...
Quem a nós entendeira
Ou então
Poderia
A um tão rápido
Por mais
que fosse
Simples jogo
Sequer,
Compreender
Que outrem
A mim, a tu
A nós
Amém!
Quem vai?
Dizer
Ainda me dizer.
Destes
Humanos tão
Semelhantes!
Momentâneamente
Tão cheios
Desiguais?
Tantas lacunas
Fatos consumados
Reais
Demandas
Transitórias...
Abstratas!
Tão
Necessárias
De um si mesmo.
Neste
Imenso
Vasto mundo,
Com
Tanto em tudo,
Tanto amor...
Um
Simples
Humano.
Ainda
Pode conter!
E o quê?
Eu queria?
Que ao modo,
Que em outros modos...
De tempos que
Há tantos outros...
Há?
Alguém por ai?
Que ainda
Será o mesmo?
Realmente
O mesmo!
Depois...
De
Tantos
Outros verões?
Depois
De tantas,
Versões!
De cada
Um
Que a cada
Um,
Tempo por si
Um precioso pouco
De si mesmo
O que de melhor lhe
Contém!
O que?
Há em alguém?
Que...
Me
Faz pensar,
No dia,
Em que,
Me diria?
Que foi tão detalhado!
Fosse
Feito assim, assim
Fosse
Tão importante!
E, para...
Superar, tudo?
E Isso,
Ainda...
É o que há?
E quem.
Só o amor contém?
Muito mais amor!
Quando somos nós,
Que tão pouco
Ainda sabemos...
O que
Cada um contêm
Do melhor
De nós Mesmos?
Eu, você,
Nós, mesmos,
O que se pode dizer?
O que ainda posso fazer!
Que em tantos,
Em
grandes ou pequenos
Momentos!
Mais importantes!
Espaços nossos,
Para o
Pleno viver! Nosso.
E nos mais pequenos
Pedaços, de gratas
Aventuras...
Ainda
São possíveis
Serem ricos em detalhes...
Mais belos
Detalhes
Dos momentos
Que nossos
Foram os que
Guardamos
O que de melhor
Nós temos
O que de melhor
Há em Nós.
Em tudo
Que vivemos
Conscientes de si mesmos
O quanto mais intenso
Possam ainda viverem!
No pleno espaço
Que a cada um
De nós contém
Neste humano
Modo, de Viver!
E amar!
Edmilson Roque de Oliveira
Maringá, 23 de abril de 2020.