clausura
(ao amar entendi a que meu corpo serve,
aquele de mais ajuntado veio cá a beirar minha pele
hoje, confinada)
pouco tempo,
tua pele me interrogou
de quem seria meu rosto.
.
.
máscara agora confirmada,
em ausência, confinada
da literatura de nossas memórias
sem 2.
-2,
a pele já não se faz palavra,
farsa narrada em tom desaparecido,
evanesce.
sem espelho, já não reflete o nosso sem limite.
já havia claustro
já havia vírus
já havia desexistir´mos
.
antes do mundo mudar-se.