Frio nos ossos.
A casa de madeiro invernizada, cheia da cupins, com seu assoalho estremecendo a cado passo de um lado ao outro de seus alicerces ,
Memórias infladas de fome , sede e incertezas , que eram naturais naquela época ,
Noites frias e chuvosas eram regadas a álcool por seus ocupantes , sob um sofá velho aos trapos,
No canto, uma pequena alma e sua única companhia , um urso dos bananas de pijamas, fiel companheiro,
Nunca se teve certeza da sanidade mental dos que ocupavam a ''residência'' ,
Ironia do destino ou não, aqui estão todos juntos observando o alçapão que se abre no horizonte ,
Ah mas não tem jeito, não podemos viver o ontem .