Verso e anverso (reedição)
Eu morro Morro eu
Tu morres Morres tu
Ele morre Morre ele
Nós morremos Morremos nós
Vós morreis Morreis vós
Eles morrem Morrem eles
Detrás para frente,
De frente para trás,
É uma confirmação permanente,
De que essa linearidade não acaba jamais.
É uma folha seca que cai,
Ou um sonho que se desfaz.
Uma estrela que perdeu o seu brilho,
Ou um grande amor que não volta mais.
E um sábio, no alto da montanha,
Meditando nas noites frias,
Suspira auspicioso:
- Que sejam breves estes dias!
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Bela interação do poeta Jacó Filho, ao qual me sinto muito honrado.
Nos ciclos que se repetem,
Corrigimos nossos erros.
Pra vida vir a bom termo,
As nossas almas esquecem...
EMERSON DANDA
Enviado por EMERSON DANDA em 06/08/2005
Código do texto: T40802