ESCURA MÉTRICA
Em vida levava-me aos céus
Céus que agora caíram
Caíram e restaram os véus
Véus que tua face cobriram
Cobriram semblante angelical
Angelical nome, tão notório
Um notório ser, quase divinal
Divinal desígnio seu velório
Velório que doeu e ainda dói
Dói está ausência e me mata
Mata a existência e só destrói
Destrói e é poesia que maltrata
Maltrata por sua métrica infeliz
Infeliz e com nada combinará
Combinará e fará canção feliz
Feliz sem você nunca será
Jonnata Henrique 21/12/19