PESADÉLIA - UM QUASE GOLPE

_ E aí? Tudo bem? Lembra de mim não, cara? Do Lava-a-Jato do posto de gasolina?

_ Ah! É? _ disse eu, tirando onda, pois nunca o vi mais gordo.

_ Estou vendendo esses produtos, mas pra você que é meu amigo, dou de graça.

_ Precisa não, cara!

_ Faço questão. _ disse isso, laçando um spray no meu braço. _ E essa moça linda? É sua neta?

Afirmei que sim, pra encurtar a conversa, percebendo imediatamente que se tratava de um golpe, visto que nem sabia que a menina era minha sobrinha.

Tentei dispensar os presentes, pois não se deve receber presentes de estranho. Mas ele insistiir que o recebesse e em troca de sua gentileza, eu lhe pagaria um almoço. Como não tinha trocado, disse-lhe que tinha apenas R$ 5,00. Daí, ele resmungou que aquilo soava como esmola.

Graças ao Eterno, nos desvencilhamos dele, certos de que nos livramos de um golpe já em curso.

Em meu pulso, no lugar onde ele espargira o tal perfume, uma enorme urticária se formava. Bloquei-a, de imediato, tomando um potente antialérgico.

"Onde já se viu? Conhecer-me de um lava jato de posto de combustível, se nunca estive em algum desses! Essa fora uma pequena lâmpada vermelha a dar-nos um sinal de alerta para que saíssemos dali, de imediato. Também o sexto sentido de Susana, minha esposa foi fundamental para sairmos dessa ilesos!

Graças a D'u.s!

Alelos Esmeraldinus
Enviado por Alelos Esmeraldinus em 05/12/2019
Reeditado em 10/12/2019
Código do texto: T6811714
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