SERENAMENTE
Sopra o vento manso, manso,
Sinto a brisa no meu rosto,
Sereno se deita o sol posto,
Suavemente em descanso.
Saudade chega e me toma,
Suspiros brotam em meu peito,
Sofro sim, ah,não tem jeito,
Sentimento ninguém doma.
Sozinho caminho a esmo
Sem saber aonde estou.
Sonhos, o vento os levou,
Sei apenas de mim mesmo.
Supremo glória divina,
Suplico a Nosso Senhor,
Sua luz nos ilumina,
Seu olhar traduz amor.
Um experimental de Fernanda Xerez