SONATA DA LUZ NEGRA
Tudo começou como um “pesadelo” comum, comum aos ouvidos dos “desvendadores" e intérpretes.
Em meio a vasta escuridão fria e sem fim começa minha longa caminhada, tão real quanto o quando acordei até então. Estou entorpecido por algo até então desconhecido, até esse ser iluminado envolto em formas esfumaçadas de aspecto feminino translúcida, sem rosto ou qualquer tipo de adorno de cabelos longos que chegavam abaixo de sua cintura me aparecer tão longe e bela. Surgi um ser de forma encantadora! Enquando me ponho de pé e começo a andar em sua direção, imaginando tentar toca-lá de alguma forma, quando me deparo sem movimento físico algum de minha parte, então apenas observo. Ela em suas formas esfumaçadas que me rodeavam enquanto o frio aumentava a cada segundo, ao mesmo tempo que sinto uma paz de espírito nunca sentida antes, talvez nem em vida voltará a sentir. Este ser transcendental do mais profundo universo do “eu" onírico, que tão súbitamente passei a chama-la de (SEM FACE) o ser mais primitivo, refinado e esplendoroso.
Sonata da luz negra
Sonata da luz negra
Sonata da luz negra
Sonata da luz negra
Conheci o singelo abismo, o abismo que é algo tão belo quanto a luz da manhã em total esplendor, nas profundezas deste abismo encontrei a tranquilidade que tanto almejei, a força para seguir e enfrentar qualquer adversidade e usá-la a meu favor, dentre minhas composições ela se faz presente, dentro dos campos harmônicos respectivos e relativos o caminho do abismo sem volta, onde não existe fim, onde o caos está presente na sua mais pura essência e explendor.
Sonata da luz negra
Sonata da luz negra
Sonata da luz negra
Sonata da luz negra
Onde a morte e a destruição do meu ego plasmado se esvaiu, como uma folha seca se decompõe no espaço tempo. Finalmente acordo, agora com uma energia diferente em todo ambiente, mais que ainda irradia uma atmosfera translúcida até o meu “eu" retornar a esse mundo dos homens.