DEVANEANDO

Debruçada à janela,
Diviso o brilho da lua,
Deus do céu, como é bela,
Deslizando ela flutua.

Depressa o sonho me invade,
Deliro escrevendo poemas,
Digo a mais pura verdade,
Dúvidas não há sobre o tema.

Dedico-te os versos que faço,
Dou-te, inteiro, o coração,
Duradouro é este laço,
Débil sou em tua mão.

Devaneios de permeio,
Duplicam minha emoção,
Divagar é só um meio,
De enxergar na escuridão.



 
Um experimental de Fernanda Xerez
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