O ESTERTOR DE UM POETA

(Confissões de um moribundo)

Triste fim de um poeta

Desistiu de sonhar,

Pôe-se a se definhar,

Desistiu de sua meta

De sua mente, a deleta,

Da morte a desdenhar.

De um poeta, o triste fim,

Lúgubre, se aproximando,

Sua vida, declinando

Sua luz se apaga assim,

Só diz não e não mais sim.

Sua visão se apagando.

Declina a própria sorte,

Lutar? Não vê sentido,

Do mundo desiludido,

Do amor, paixão, consorte,

Faz as pazes com a morte,

Fraco, desiludido.

OK! Você venceu.

Cheguei ao meu limite,

Não há quem te evite,

E o que bem viveu,

Mesmo assim, não perdeu

Se, à vida, se demite.

A morte, põe fim à lida...

Começa a eterna vida.

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Tentando traduzir os últimos suspiros de um poeta anônimo.

Alelos Esmeraldinus
Enviado por Alelos Esmeraldinus em 22/03/2019
Reeditado em 23/03/2019
Código do texto: T6604668
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