O ESTERTOR DE UM POETA
(Confissões de um moribundo)
Triste fim de um poeta
Desistiu de sonhar,
Pôe-se a se definhar,
Desistiu de sua meta
De sua mente, a deleta,
Da morte a desdenhar.
De um poeta, o triste fim,
Lúgubre, se aproximando,
Sua vida, declinando
Sua luz se apaga assim,
Só diz não e não mais sim.
Sua visão se apagando.
Declina a própria sorte,
Lutar? Não vê sentido,
Do mundo desiludido,
Do amor, paixão, consorte,
Faz as pazes com a morte,
Fraco, desiludido.
OK! Você venceu.
Cheguei ao meu limite,
Não há quem te evite,
E o que bem viveu,
Mesmo assim, não perdeu
Se, à vida, se demite.
A morte, põe fim à lida...
Começa a eterna vida.
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Tentando traduzir os últimos suspiros de um poeta anônimo.