Sono sinapse

Pretexto. Texto. Excuse. Desculpas. Detesto, tempo adrento, sempre. As páginas retumbantes colapsantes questionaram tamanha pretensa, nesta densa reticência, naufrago-me e transbordo no rum bottle. Dissuadir palavras que interligam medidas propensas de interconexão, me fui frase de efeito, meio teatral, meio forense, como forma de constantemente merecer uma tentativa inteligente. Até mesmo um grão de poeira.

O receptáculo morfídeo, não é tentativa alguma. Querer flutuar e deslizar por meio das conexões das palavras, um jeito nobre de dissolver a mente. Provável que esquecerá um texto ou outro. Queria me focar no próximo passo. Aquela clareza e determinação do momento. Entenda que ficou descomunal, na raíz dessa história, não sobrou um terminal. Se juntou e amarrou cada ideia num cristal. Desmembrou e desfigurou qualquer interligação recital. O movimento que afunda, fluxo, não pede por nada, não espera por nada.

01/03/2019