PISADAS (Série Poema No Poema ) ROBERTA LESSA
Às vezes deixo soltas as rédeas de minh'alma, descuidada de segredos e alegadas a desapego que remontam vidas.
SEREI EU A VÉRTEBRA OU A CÁTEDRA?
Por vezes a poesia de choca, enrosca na mente e as palavras soltas tornam se encarceradas pelo silêncio que teima tornar se tinto na vontade de tons pastéis.
SEREU EU O QUADRO OU O ESQUADRO?
Há vezes que as palavras secam e negam seiva, brotando galhos já ressequidos de rumos, onde a brisa deixa claro que muito de esperança poderia ser vida é lida da mente criativa.
SEREI EU A SÚPLICA OU A RÉPLICA ?
Percebo vezes em que pernas não mais suportam troncos e desagradáveis salivas que urge verdades e almejam distância de indecisões.
SEREI EU O VÁCUO OU O INÓCUO?
Quantas vezes a morada do pensamento tanto agrega que ululam certos e errados discordantes e dissonantes restando tantas vozes que o infinito se torna mudez e nudez de silêncios.
SEREI EU A PEDINTE OU A MUTANTE?
Quero vezes de álgebra nada absolutas deixadas à deriva das marés de minhas inconstância, que saudade sente do irresoluto meio de vida simples e rural.
SEREI EU A ESPERA OU A DIÁSPORA?
Multiplicadas vezes oro sem métricas ou mística somente por mecanizante ser meu egoistico desejo de elevação diamante de um falacioso Salvador de moral e moedas humanas.
SEREI EU A VIDA OU A DÍVIDA?
PISADAS (Série Poema No Poema ) ROBERTA LESSA
Às vezes deixo soltas as rédeas de minh'alma, descuidada de segredos e alegadas a desapego que remontam vidas.
SEREI EU A VÉRTEBRA OU A CÁTEDRA?
Por vezes a poesia de choca, enrosca na mente e as palavras soltas tornam se encarceradas pelo silêncio que teima tornar se tinto na vontade de tons pastéis.
SEREU EU O QUADRO OU O ESQUADRO?
Há vezes que as palavras secam e negam seiva, brotando galhos já ressequidos de rumos, onde a brisa deixa claro que muito de esperança poderia ser vida é lida da mente criativa.
SEREI EU A SÚPLICA OU A RÉPLICA ?
Percebo vezes em que pernas não mais suportam troncos e desagradáveis salivas que urge verdades e almejam distância de indecisões.
SEREI EU O VÁCUO OU O INÓCUO?
Quantas vezes a morada do pensamento tanto agrega que ululam certos e errados discordantes e dissonantes restando tantas vozes que o infinito se torna mudez e nudez de silêncios.
SEREI EU A PEDINTE OU A MUTANTE?
Quero vezes de álgebra nada absolutas deixadas à deriva das marés de minhas inconstância, que saudade sente do irresoluto meio de vida simples e rural.
SEREI EU A ESPERA OU A DIÁSPORA?
Multiplicadas vezes oro sem métricas ou mística somente por mecanizante ser meu egoistico desejo de elevação diamante de um falacioso Salvador de moral e moedas humanas.
SEREI EU A VIDA OU A DÍVIDA?
PISADAS (Série Poema No Poema ) ROBERTA LESSA