PISADAS (Série Poema No Poema ) ROBERTA LESSA

Às vezes deixo soltas as rédeas de minh'alma, descuidada de segredos e alegadas a desapego que remontam vidas.

SEREI EU A VÉRTEBRA OU A CÁTEDRA?

Por vezes a poesia de choca, enrosca na mente e as palavras soltas tornam se encarceradas pelo silêncio que teima tornar se tinto na vontade de tons pastéis.

SEREU EU O QUADRO OU O ESQUADRO?

Há vezes que as palavras secam e negam seiva, brotando galhos já ressequidos de rumos, onde a brisa deixa claro que muito de esperança poderia ser vida é lida da mente criativa.

SEREI EU A SÚPLICA OU A RÉPLICA ?

Percebo vezes em que pernas não mais suportam troncos e desagradáveis salivas que urge verdades e almejam distância de indecisões.

SEREI EU O VÁCUO OU O INÓCUO?

Quantas vezes a morada do pensamento tanto agrega que ululam certos e errados discordantes e dissonantes restando tantas vozes que o infinito se torna mudez e nudez de silêncios.

SEREI EU A PEDINTE OU A MUTANTE?

Quero vezes de álgebra nada absolutas deixadas à deriva das marés de minhas inconstância, que saudade sente do irresoluto meio de vida simples e rural.

SEREI EU A ESPERA OU A DIÁSPORA?

Multiplicadas vezes oro sem métricas ou mística somente por mecanizante ser meu egoistico desejo de elevação diamante de um falacioso Salvador de moral e moedas humanas.

SEREI EU A VIDA OU A DÍVIDA?

PISADAS (Série Poema No Poema ) ROBERTA LESSA
Roberta Lessa
Enviado por Roberta Lessa em 15/02/2019
Código do texto: T6575400
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.