VEJO LUZ AO FIM DO TÚNEL - Dueto Margareth DSL e Eu
[Bosco Esmeraldo]
Às vezes fico empacado
Sem saber pra onde ir,
Sem ter como me exprimir
Me deixa um pouco frustrado.
Busco tudo e encontro nada
Fico cheio do vazio,
E nesse nada me fio
Ó, que triste encruzilhada!
Assim, do nada me valho
Pra fazer algo concreto,
Meio tímido, discreto,
Sem direção, sem atalho.
Do nada, que me reduz
O meu doce eu puro fel
Então, chego ao fim do túnel.
Vida obtive em JESUS.
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HAVERÁ SEMPRE A LUZ
[Margareth D. S. Leite]
Há desgaste no caminho
Fazendo-nos amortecer
A poesia quer transcender,
Quando vejo um arminho.
Mas, do nada Deus fez tudo
E o nada tornou se enfim
O horizonte do meu jardim
Não quero ficar sisudo.
Por vezes desanimado
Contemplo a natureza
Então me sinto animado
Em Deus eu faço proeza.
Assim, como nada sou
No meu eu diminuto
Presto ao Senhor meu tributo
No meu caminhar eu vou.