Melodísia #089: FAZENDO CUSCUZ

Logo de manhã, já bem cedinho,

Nas primeiras chuvas de verão,

Abre a cova, plantando o milho.

Começa mais uma plantação.

Se planta arroz, trigo e feijão,

Grande colheita da plantação.

Basta plantar e Deus garante,

Quanta fartura! Satisfação.

Limpa a roça, o milho vai crescendo,

Logo emboneca, depois se colhe,

Enche o celeiro de mantimento.

Oh que fartura, colhe e recolhe.

Quanta abastança! Grande colheita.

O que se planta, na certa colhe.

Se o bem ou mal alguém for plantando,

O que se planta, na certa colhe.

O milho verde vai pra panela

Ou para a brasa, não tem igual.

Já o maduro ou seco, quanta iguaria!

Pamonha, canjica ou até curau.

Se alguém não planta, nada se colhe.

Plante e replante o bem, não o mal.

Tem mesa farta, grande abundância!

Celeiro cheio, não tem igual.

Mas o mais seco, molho ao pernoite,

Moi e peneira, manjar produz,

Já bem cozido, sai fumegante.

Na mesa posta, serve o cuscuz.

De energia, fonte, quente servido,

Uma delícia, fazer cuscuz.

De qualquer jeito, com ou sem mistura,

Uma delícia, comer cuscuz.

(Melodia a caminho)

Alelos Esmeraldinus
Enviado por Alelos Esmeraldinus em 23/12/2018
Reeditado em 23/12/2018
Código do texto: T6533618
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.