VERDADEIRAS FACES (Série Poema No Poema) ROBERTA LESSA
ah ... decerto os desertos que me desola é o mesmo que me faz fortaleza...
- São eles escombros inimagináveis sem solo para chegarem ao descerem de arranha céus?
ah ... essas descomposturas que me assume por vezes é me torna solidão e coracao descompassado de humanidade.
- São elas desencontros mentais sazonais que forjam lugares petrificados ?
ah ... farpas desafiadoras que forçam entrada e fazem estradas por munhas veias:
- São elas parte de mim ou exteriores demais para eu poder controlar?
Ah... declínios egocentricos que mediram gente e situações e querem bifurcar línguas e linguagens.
- São eles frutas de árvores ressequida mesmo submersas em temporais?
Ah... formalidades desnudas que giram entornos e ousadias por cederem raspas de gestos longínquos de sentimentos.
- São elas cascas de peles feridas em interiores guerras sofridas?
Ah... deidades rubras que pernoitam vales e montes antes dançantes por entre aquosos sorrisos.
- São elas maldições ancestrais que adestram medos e modos compactados pelo medo?
Ah... finitudes instantâneas que castrar vidas e modos sabendo-se sorvedora de si mesma.
- São elas gotas de veneno improprias para tantos mas nutrientes vitais para outros tantos...
Imagem da Internet
ah ... decerto os desertos que me desola é o mesmo que me faz fortaleza...
- São eles escombros inimagináveis sem solo para chegarem ao descerem de arranha céus?
ah ... essas descomposturas que me assume por vezes é me torna solidão e coracao descompassado de humanidade.
- São elas desencontros mentais sazonais que forjam lugares petrificados ?
ah ... farpas desafiadoras que forçam entrada e fazem estradas por munhas veias:
- São elas parte de mim ou exteriores demais para eu poder controlar?
Ah... declínios egocentricos que mediram gente e situações e querem bifurcar línguas e linguagens.
- São eles frutas de árvores ressequida mesmo submersas em temporais?
Ah... formalidades desnudas que giram entornos e ousadias por cederem raspas de gestos longínquos de sentimentos.
- São elas cascas de peles feridas em interiores guerras sofridas?
Ah... deidades rubras que pernoitam vales e montes antes dançantes por entre aquosos sorrisos.
- São elas maldições ancestrais que adestram medos e modos compactados pelo medo?
Ah... finitudes instantâneas que castrar vidas e modos sabendo-se sorvedora de si mesma.
- São elas gotas de veneno improprias para tantos mas nutrientes vitais para outros tantos...
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