TEMORES (Série Poema No Poema)ROBERTA LESSA
TEMO PELOS IDOSOS IDOS
nesse tempo onde a rapidez das ideias substituíveis nos torna produto, o que será de nossa memória sem história real para se contar?
FORA O TEMPO DA SAPIÊNCIA LIBERTA
TEMOS PELA INFÂNCIA CORROÍDA
conta o tempo os relógios agora digitais e de facil manipulação, o que será do tempo que nos resta se nós jamais ousamos parar para refleti-lo?
FORA O VENTO DA ELOQUÊNCIA EXPERTA
TEMO PELOS CANTEIROS JAMAIS SEMEADOS
temporariamente sequer medimos os brotos da semente e nem o frutos da floresta, o que será de nossa mente diante da falta da germinação do pensamento humano?
FORA A NORMA DA VEEMÊNCIA ALERTA
TEMO PELAS FALAS INTERROMPIDAS
Em tempo alienado o silêncio é perpetuado de forma opressiva, o que será das letras jamais justapostas entre saliva e línguas agora silentes?
FORA A FORMA DA ANUÊNCIA ABERTA
TEMO PELOS CORPOS ENLUTADOS
Por tempo compreendo medidas e memórias, o quanto isso basta para repor a inércia pensante que caminha pelas ruas e bailes da vida?
FORA A LUTA DA AUSÊNCIA DESERTA
TEMO PELAS FORMAS DISTORCIDAS
Com tempo escasso o ser se alterna entre simplesmente ser por existir e transformar-se em produto, o que é deixado por legado aos futuros adultos que ainda sequer vieram ao mundo?
FORA A LABUTA DA DEMÊNCIA COBERTA
TEMO PELOS BRAÇOS EXTIRPADOS
temporais em tempos são certos quando negligenciamos as práticas milenares que adquirimos gradativamente, qual fruto será sorvido se não mais aramos a terra da memória?
FORA O SOPRO DA VIVÊNCIA DESCOBERTA
TEMO PELOS IDOSOS IDOS
nesse tempo onde a rapidez das ideias substituíveis nos torna produto, o que será de nossa memória sem história real para se contar?
FORA O TEMPO DA SAPIÊNCIA LIBERTA
TEMOS PELA INFÂNCIA CORROÍDA
conta o tempo os relógios agora digitais e de facil manipulação, o que será do tempo que nos resta se nós jamais ousamos parar para refleti-lo?
FORA O VENTO DA ELOQUÊNCIA EXPERTA
TEMO PELOS CANTEIROS JAMAIS SEMEADOS
temporariamente sequer medimos os brotos da semente e nem o frutos da floresta, o que será de nossa mente diante da falta da germinação do pensamento humano?
FORA A NORMA DA VEEMÊNCIA ALERTA
TEMO PELAS FALAS INTERROMPIDAS
Em tempo alienado o silêncio é perpetuado de forma opressiva, o que será das letras jamais justapostas entre saliva e línguas agora silentes?
FORA A FORMA DA ANUÊNCIA ABERTA
TEMO PELOS CORPOS ENLUTADOS
Por tempo compreendo medidas e memórias, o quanto isso basta para repor a inércia pensante que caminha pelas ruas e bailes da vida?
FORA A LUTA DA AUSÊNCIA DESERTA
TEMO PELAS FORMAS DISTORCIDAS
Com tempo escasso o ser se alterna entre simplesmente ser por existir e transformar-se em produto, o que é deixado por legado aos futuros adultos que ainda sequer vieram ao mundo?
FORA A LABUTA DA DEMÊNCIA COBERTA
TEMO PELOS BRAÇOS EXTIRPADOS
temporais em tempos são certos quando negligenciamos as práticas milenares que adquirimos gradativamente, qual fruto será sorvido se não mais aramos a terra da memória?
FORA O SOPRO DA VIVÊNCIA DESCOBERTA