DESABAFO (Série Poema No Poema)ROBERTA LESSA
POR QUE JULGA-ME?
- É sua pedra tão cristalina quanto sua lascívia?
SEU JULGO POUCO ACRESCENTA-ME.
POR QUE JULGA-ME?
- É seu estigma tão superior quanto sua ostentação?
SEU JULGO NADA IMPORTA-ME.
POR QUE JULGA-ME?
- É sua segurança tão essencial quanto sua algaravia?
SEU JULGO JAMAIS ME NUTRE.
POR QUE JULGA-ME?
- É seu ciclo tão fenomenal quanto sua modéstia?
SEU JULGO RARAMENTE TOCA-ME.
POR QUE JULGA-ME?
- É sua honestidade tão pura quanto sua intensão?
SEU JULGO NUNCA CABE-ME.
POR QUE JULGA-ME?
- É seu julgamento tão sereno quanto sua insegurança?
SEU JULGO NÃO INIBE-ME.
POR QUE JULGA-ME?
- É sua unicidade tão pura quanto sua pluralidade?
SEU JULGO NADA ANULA-ME.
Imagem da internet
POR QUE JULGA-ME?
- É sua pedra tão cristalina quanto sua lascívia?
SEU JULGO POUCO ACRESCENTA-ME.
POR QUE JULGA-ME?
- É seu estigma tão superior quanto sua ostentação?
SEU JULGO NADA IMPORTA-ME.
POR QUE JULGA-ME?
- É sua segurança tão essencial quanto sua algaravia?
SEU JULGO JAMAIS ME NUTRE.
POR QUE JULGA-ME?
- É seu ciclo tão fenomenal quanto sua modéstia?
SEU JULGO RARAMENTE TOCA-ME.
POR QUE JULGA-ME?
- É sua honestidade tão pura quanto sua intensão?
SEU JULGO NUNCA CABE-ME.
POR QUE JULGA-ME?
- É seu julgamento tão sereno quanto sua insegurança?
SEU JULGO NÃO INIBE-ME.
POR QUE JULGA-ME?
- É sua unicidade tão pura quanto sua pluralidade?
SEU JULGO NADA ANULA-ME.
Imagem da internet