TALVEZ POERIMA
Sede de amor que me segue,
Sem descanso me persegue,
Solitária sou na vida,
Sozinha co'a alma ferida.
Ferida por dor, desenganos,
Faz tempo, muitos, muitos, muitos anos,
Fico a pensar, cá, comigo,
Faltou-me um ombro amigo.
Amigo é quem nos conforta,
Anima e nos abre a porta,
Aquela há muito fechada...
Ah Senhor, não vejo nada.
Nada vejo à minha frente,
Nas pernas eu tenho correntes,
Não consigo caminhar,
Névoa me faz delirar.
Me ajuda, Te peço Jesus,
Me conduz com Tua luz.