ESTE AMOR

Este amor que alimento,
É meu riso, meu tormento,
É como fosse uma chaga,
Extremamente amarga.

Eu te quero, eu te desejo,
E anseio por teu beijo
Em minha boca sedenta,
É, pra mim, grande tormenta.

Experimento alegrias,
Em algumas horas do dia,
E quando tu me abraças,
Esqueço, depressa, as desgraças.

Eu preciso de carinho,
Espero acolher-te em meu ninho,
Ensinando-te mil carícias,
Enquanto me perco... Ah, delicia!


 

Um experimental de Fernanda Xerez
http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/46686



 Paulo Miranda
Livre das impudicícias
fui à procura de teu ninho
porém em meio a mil carícias
pra seivar fui apressadinho...