"Incontida frieza de alma!"

Embriagando seu anjo enquanto caçoava
De sua vida especial que há muito brilhava
Seria anjo ou aquele demônio que ele amava!

Sem saber se era um anjo um outro ser sequer
Pensou ter-se enlouquecido por aquela mulher
Mas nosso segredo não era uma coisa qualquer!

Encarava-me ali diante de tamanha formosura
Usando uma incontida frieza de alma tão pura
Máscara dos que adoram atormentar a criatura

Enquanto bebíamos aquele vinho tinto saboroso
Nos recordávamos de belo momento tão gostoso
De uma bela e louca criatura, de olhar luminoso!


Estilo da poetisa Norma A.S.Moraes.
Maria Augusta da Silva Caliari
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 08/06/2018
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