SUPLÍCIO DE AMOR
Subitamente te vejo,
Surpresa que não esperava,
Satisfaço o meu desejo,
Senti que ainda te amava.
Saudade bate no peito,
Soluço lembrando o passado,
Sei que tu és meu eleito,
Sonho logo renovado.
Sofri muito, sofri tanto,
Sem ti não há alegria,
Simplesmente rola o pranto,
Só tristeza todo dia.
Sombras passam na amplidão,
Sentimento que carrego,
Sublime é a emoção,
Suplício de amor, eu não nego.
Um experimental de Fernanda Xerez
http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/46686
Paulo Miranda
Suplício de amor, não negas,
soa tão bem em meus ouvidos
porque esse sofrer que alegas
faz o meu dos mais fingidos...