QUANDO (Série Poema o Poema) ROBERTA LESSA
QUANDO A HORA?
Estamos tão previsíveis que sequer arriscamos novos lances.
HORA É VITÓRIA.
QUANDO A MORA?
Estamos tão dúcteis que sequer sonhamos novos romances.
MORA É TRAJETÓRIA.
QUANDO A DEMORA?
Estamos tão factíveis que sequer alçamos novos horizontes.
DEMORA É ESTÓRIA.
QUANDO A SENHORA?
Estamos tão fáceis que sequer jogamos novos ápices.
SENHORA E HISTÓRIA.
QUANDO A DIÁSPORA?
Estamos tão répteis que sequer notamos novos fasces.
DIÁSPORA É VEXATÓRIA.
QUANDO A PENHORA?
Estamos tão fúteis que sequer modificamos novos vértices.
PENHORA É TRANSITÓRIA.
QUANDO A FLORA?
Estamos tão toleráveis que sequer medramos novos córtices.
FLORA É NOTÓRIA.
QUANDO A HORA?
Estamos tão previsíveis que sequer arriscamos novos lances.
HORA É VITÓRIA.
QUANDO A MORA?
Estamos tão dúcteis que sequer sonhamos novos romances.
MORA É TRAJETÓRIA.
QUANDO A DEMORA?
Estamos tão factíveis que sequer alçamos novos horizontes.
DEMORA É ESTÓRIA.
QUANDO A SENHORA?
Estamos tão fáceis que sequer jogamos novos ápices.
SENHORA E HISTÓRIA.
QUANDO A DIÁSPORA?
Estamos tão répteis que sequer notamos novos fasces.
DIÁSPORA É VEXATÓRIA.
QUANDO A PENHORA?
Estamos tão fúteis que sequer modificamos novos vértices.
PENHORA É TRANSITÓRIA.
QUANDO A FLORA?
Estamos tão toleráveis que sequer medramos novos córtices.
FLORA É NOTÓRIA.