"A teia do atrevimento!"

Pela ultima vez te sinto uma alma tão pura
Sinto mais uma vez um brilho de ventura
Que emana desse olhar com suspeita doçura
Perdeste teu véu, e clama bondade da inocência
Nesse tempo a mortalha encobre a incandescência
Se perde primeira vez a carne, visgo e a cadência
Mas se a ode te pedisse como o corpo pede a alma!

Assim no teu canto me dirias que o dúbio clama
Para que se torne envolvido na aura eterna chama

Onde a quimera pede e que tu sempre a abandona!

A imagem, face do fogo nessas pétalas e belas folhas
A teia do atrevimento fazendo dela a múltipla escolha
Mas hoje quero brincar ver beleza nas pequenas coisas
No áspero e na loucura de poder criar um amor puro
Daqueles bem intensos bem doces mas tão descuidado
E incendiar as estrelas e em tudo ver poesia e calmaria
Vou brincar de cobiçar as rosa e rir dos afinados espinhos!

Assim poder seduzir no olhar sem nenhum pestanejar
Jamais assistir ao sublime momento da vida sem alegria
Ou castigo de viver em vão sem a beleza do que é amar!


Estilo da poetisa Norma A.S.Moraes.
Maria Augusta da Silva Caliari
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 14/03/2018
Reeditado em 14/03/2018
Código do texto: T6279389
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