Entrevista em Acróstico com Trovador das Alterosas

Todo poeta é fingidor?

(T) Tenho muito respeito ao Fernando Pessoa, mas não! O poeta se molda conforme o que está sentindo, usa entrelinhas que são seus recursos, quando o sentimento entra em choque com compromissos firmados e que não devem ser revelados. 

Repeteco que sempre pede?

 (R) Repito os abraços e beijos quando eu gosto, comida que me satisfaz e chance para estar na beira de um rio.

O que o faz dá boas risadas?

(O) O desenvolvimento das crianças em cada fase, elas me divertem. Contos quando realmente é de bom humor e algumas piadas.

Vira uma fera quando?

(V) Viro um leão quando mexem com minha família, se ofenderem a alguém que gosto, amigos e elas que me amam.

A mentira mais bem contada?

(A) As que não fazem mal a ninguém, geralmente a mentira que evita um mal maior.
Deus é gringo ou brasileiro?

Deus é gringo ou brasileiro?


(D) Deus não tem pátria, já que para mim tudo o que existe é Deus incluindo nossa inteligência.

O safanão que a mão gostaria de dá?

(O) O safanão num cumprimento a um amigo, um tapa de leve no ombro.

Relembra com saudade que momento da vida?

(R) Recordo com certo fremito o dia que tive minha maior adrenalina sentindo o cheiro de duas onças negras namorando e escapei ileso.
 
Daria uma banana para quem?

(D) Daria uma bem grande para os políticos brasileiros que transformaram o país num saco de vergonha diante do mundo.

Aquele carinho que arrepia?

 (A) Arrepia-me o olhar de uma mulher me desejando, ou um beliscão na costela de uma mulher atrevida.

Sua paciência perde quando?

(S) Sou calmo hoje e não a perco fácil, mas pessoas burras ocupando cargos que requer argúcia, sempre me irritaram.

 
Aquele poema mais porreta?

(A) Aquele que o diverte ou nos fala à alma, os duetos quando bem feitos, não sou bom para os fazer.

Livro de cabeceira?

(L) Leio livros de amigos, tenho bastante, Dílson poeta, Sonia de Fátima, (tenho dois, um dedicado a mim) Tereza Sá Carneiro, Elgita Gratt, uma poetisa e escritora Sueca e minha amiga, Drumond de Andrade sempre, e Pablo Neruda, às vezes.

Tem medo, fome e sede de quê?

(T) Tenho medo de não morrer depois de oitenta e cinco anos, tenho pavor de ser dependente de outros. Tenho fome e sede de repetir minhas aventuras amorosas.

Eu jamais diria um não para quem?

(E) Eu sempre evitei dizer não a quem realmente precisou de mim e eu tiver como ajudar.

Respeito, mas não concordo?

(R) Respeito,mas não concordo com a abertura gay no que se refere a não dar uma chance para as crianças escolherem depois de adultos o que querem em relação ao sexo.

O bom humor é um caminho para a paz?

(O) O viver com bom humor é principalmente um bom caminho para a saúde e o contentamento próprio e isto leva a se desejar a paz.

Samba, bolero ou moda de viola?

(S) Sempre gosto da música em geral, acho que o seu momento é que determina gostar ou não do que estão tocando.

Aquela palavra mais safadinha ao pé do ouvido?

(A) A que ela me diz após a transa, "gostoso quero mais".




Ps: *
Minha gratidão ao Valdemiro Mendonça Perroud (Trovador das Alterosas) por responder as perguntas... Um abraço e felicidades...

* Estilo criado por Fábio Brandão Caldeira



 
Fábio Brandão
Enviado por Fábio Brandão em 10/03/2018
Reeditado em 10/01/2019
Código do texto: T6275885
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