POUCO (Série Reflexiva Mente)ROBERTA LESSA
O ELO E A CORRENTE
Contente, o elo absorvido na corrente não se percebe: emburrece.
Distante, o elo atado na corrente não se vê parte: permanece.
Teso, o elo aprisionado na corrente não se sente: entorpece.
Relapso, o elo obediente na corrente não se abarca: fenece.
Difuso, o elo ancorado na corrente não se solta: entristece.
Mudo: o elo embrutecido na corrente não se basta: emudece..
Coerente: o elo expatriado na corrente não se mira: desvanece.
Na corrente nada se torna irreverente, pois a arte é morta cordialmente.
Para corrente nada há de ser diferente, pois o sentir é tolhido permanentemente.
Em corrente nada se liberta literalmente, pois o ser é diluído diuturnamente.
Por corrente nada se desafoga acidentalmente, pois o criar é inimigo eminente.
Porque corrente nada se torna vertente, pois o mover é mutilado literalmente.
Em corrente nada se torna fluente, pois o diferente é fadado ao ausente.Há corrente que aprisiona mais a mente que o corpo.
O ELO E A CORRENTE
Contente, o elo absorvido na corrente não se percebe: emburrece.
Distante, o elo atado na corrente não se vê parte: permanece.
Teso, o elo aprisionado na corrente não se sente: entorpece.
Relapso, o elo obediente na corrente não se abarca: fenece.
Difuso, o elo ancorado na corrente não se solta: entristece.
Mudo: o elo embrutecido na corrente não se basta: emudece..
Coerente: o elo expatriado na corrente não se mira: desvanece.
Na corrente nada se torna irreverente, pois a arte é morta cordialmente.
Para corrente nada há de ser diferente, pois o sentir é tolhido permanentemente.
Em corrente nada se liberta literalmente, pois o ser é diluído diuturnamente.
Por corrente nada se desafoga acidentalmente, pois o criar é inimigo eminente.
Porque corrente nada se torna vertente, pois o mover é mutilado literalmente.
Em corrente nada se torna fluente, pois o diferente é fadado ao ausente.Há corrente que aprisiona mais a mente que o corpo.